"Não poderia ser melhor. Sou piloto da Ferrari em Imola e esperamos ter progressos este fim de semana. Não me posso queixar." É assim que Carlos Sainz, em conferência de imprensa, olha para o fim de semana do GP de Imola.

Sobre o desempenho do seu Ferrari: "Continuo a pensar que depende muito da pista: em Miami foi bastante adequada para o nosso carro, tivemos um ritmo muito bom, mesmo que talvez a McLaren e a RedBull estivessem meio passo à frente. Mas o carro também parecia estar de volta ao normal, enquanto na China não nos tinha dado uma sensação muito boa. Esperamos que Imola seja uma boa pista para nós e que possamos dar ao público um bom espetáculo, seria o cenário ideal. Quanto ao resto, vamos continuar a desenvolver-nos para pistas como a China, porque há certos tipos de curvas em que o nosso carro tem muitas dificuldades".

Para 2025, quando termina o contrato com a Ferrari, não há nada de novo: "Não há necessidade de apressar as coisas.

"Espero que o calendário mantenha todos estes circuitos mais históricos, porque recorda a todos um pouco das nossas raízes e de quando nos tornámos fãs do desporto. Adoro voltar a lugares como Imola ou Mónaco. Penso que há um pouco de trabalho a fazer nestas pistas, para as melhorar do ponto de vista do espetáculo, talvez acrescentando oportunidades de ultrapassagem no Mónaco ou aqui".

Deixou elogios ao circuito de Imola.

"Talvez seja necessário encontrar uma forma de tornar as pistas da velha guarda mais emocionantes, mas também faz parte do estilo das pistas da velha guarda que nos permite ficar entusiasmados na volta de qualificação ", sublinhou Sainz: "Penso que entre os três principais circuitos onde mais se sentem as características da F1 está este circuito, juntamente com Suzuka e alguns outros"

Também concordam com Sainz Kevin Magnussen(Haas) e Pierre Gasly(Alpine), bem como Zhou Guanyu, (Stake F1 Team Kick). E Lando Norris, da McLaren, recém-vencedor em Miami, defende um "compromisso entre a tradição e as exigências do espetáculo e da competição".