A separar os 'leões' do jogo decisivo pela possível conquista da terceira ‘champions’ do seu currículo encontra-se o Barcelona, adversário que terão pela frente na sexta-feira, na segunda meia-final da competição, que vai decorrer até domingo na capital da Arménia, Erevan.
"Em termos de resultado, espero que também seja diferente do que foi o último em termos oficiais, a derrota em Riga, que nos deu apenas a medalha de prata", lembrou o treinador, recordando a derrota na final de 2021/22 frente a este adversário.
Apesar de considerar “mais justo” o facto de não existir qualquer vantagem associada a um ‘fator casa’, em função de a ‘final four’ se jogar em local neutro, Nuno Dias disse não compreender a escolha de Erevan, que dista mais de cinco mil quilómetros de Lisboa, para receber a decisão da competição.
“Por um lado, é mais justo, mas podia ser mais justo noutro sítio qualquer que não a Arménia, com todo o respeito que esse país me possa merecer. Mas, seja lá onde for, o mais importante para nós é que o Sporting esteja preparado para jogar contra o Barcelona, competir, vencer e esperar pelo adversário", adiantou o treinador.
Em função de ambas as meias-finais terem emparelhado equipas portuguesas e espanholas em confrontos diretos, há a possibilidade de uma final portuguesa.
"Para já, era bom, porque era sinal de que tinha ultrapassado o Barcelona e chegado à final mais uma vez. A nossa preocupação é o Barcelona e chegarmos à final, independentemente de quem vai ser o adversário. Sei que querem que diga que para o futsal português seria muito bom e eu também considero que sim, mas, desculpem-me ser egoísta, o mais importante é o Sporting ganhar”, assumiu o responsável técnico pelos ‘leões’.
Ao contrário do seu treinador, João Matos mostrou-se entusiasmado com a hipótese de vir a realizar-se um dérbi lisboeta numa final de Liga dos Campeões, algo que em seu entender apenas engrandeceria o futsal português.
“Seria extraordinário. O único confronto entre Sporting e Benfica pela Liga dos Campeões foi no Pavilhão João Rocha, com um empate, e ganhámos nesse ano a prova. É um jogo muito emotivo, de uma intensidade louca, em que ambas as equipas iriam estar completamente comprometidas e dedicadas ao jogo”, anteviu o capitão sportinguista.
João Matos, 37 anos, não pensa nesta ‘final four’ como a última da sua carreira ou uma derradeira oportunidade de voltar a sagrar-se campeão europeu.
“Não ponho aqui a equação de ser a última, de estar perto do final, porque levo a minha vida, diariamente, a nível profissional e pessoal, naquilo que vou conseguir fazer amanhã”, explicou, por fim, prometendo voltar a marcar presença na Liga dos Campeões na próxima temporada.
Já Henrique Rafagnin busca a primeira Liga dos Campeões do seu currículo e acredita que pode consegui-lo logo na primeira época ao serviço do clube ‘verde e branco’.
“A conquista da ‘Champions’ seria muito importante para a minha carreira. Estou com 31 anos e já passei da metade da carreira de um atleta de futsal. Ganhei duas Libertadores, mas isso já ficou para trás e espero conquistar uma ou mais 'Champions' aqui com a camisola do Sporting”, desejou o guarda-redes brasileiro.
O Sporting entra em competição na ‘final four’ da Taça da Liga de futsal na sexta-feira, pelas 18:00 portuguesas, frente aos espanhóis do Barcelona.