O Manchester City esteve muito abaixo do seu melhor e precisou de uma defesa tardia do guarda-redes suplente Stefan Ortega antes de Erling Haaland marcar o segundo golo do jogo para finalmente selar uma vitória crucial com um penálti nos descontos.
"Estávamos contentes no balneário, mas eles sabem que ainda não está feito, sabem que vai ser difícil no domingo", disse Guardiola, cuja equipa está dois pontos à frente do Arsenal a caminho do final de uma corrida pelo título que está renhida: "Temos de ganhar um jogo para fazer algo que nenhuma equipa fez."
O City defronta o West Ham United em casa no domingo, sabendo que, com o Arsenal a receber o Everton, só uma vitória poderá ser suficiente para conquistar o sexto título em sete épocas.
Enquanto o City brilhou ao sol em Craven Cottage no domingo durante uma goleada de 4-0, eles foram estranhamente subjugados no novo estádio do Tottenham, onde até terça-feira nunca tinham marcado um golo na Premier League.
Guardiola disse que a enormidade do que estão a jogar - tornar-se a primeira equipa na história inglesa a ganhar quatro títulos consecutivos - tinha pesado.
"Eles estavam a jogar pelas consequências do resultado (na primeira parte)", disse Guardiola aos jornalistas: "Quando se faz isso, perde-se a Premier League. Não podem jogar ao vosso nível. Eles são seres humanos, eu entendo a pressão. Nem mesmo o Arsenal jogou bem contra o Manchester United, eles sabiam que se não ganhassem lá não ganhariam a Premier League. Será a mesma coisa no domingo contra o West Ham. Vamos sentir a pressão. Veja-se o Aston Villa há algumas épocas, a perder por 2-0 a 15 minutos do fim, Sergio Aguero contra o QPR, aos 90+3 minutos. É normal. É por isso que falamos e dizemos que toda a gente tem de relaxar e cumprir o seu papel, só isso."
Kyle Walker, antigo defesa do Tottenham, fez eco das palavras de Guardiola, afirmando que as emoções estavam ao rubro.
"O West Ham é outra final e espero que possamos fazer história para este grande clube", disse à Sky Sports: "Espero que consigamos a vitória. Se eu não gostasse da pressão, estaria no emprego errado e na equipa errada."