Sporting 66-73 Benfica
Na segunda meia-final do dia, os encarnados dominaram toda a primeira parte, tendo ido para o intervalo com uma vantagem de 14 pontos (46-32), mas sofreram na segunda perante um rival aguerrido que cedeu só nos instantes finais.
O encontro começou sem pontos no minuto inicial e foi Terrell Carter quem abriu marcador com dois lances livre concretizados e o poste encarnado só iria marcar mais dois pontos e passou pelo jogo de um modo discreto.
Diogo Ventura empatou também da linha de lance livre e o Benfica conseguiu depois um ligeiro ascendente, que o Sporting anulou depressa, empatando outra vez a partida.
A partir daí, porém, os campeões nacionais tomaram conta do jogo em definitivo, sobretudo porque cometeram menos erros, e fecharam o primeiro período na frente (20-12).
O Sporting reforçou a pressão defensiva no período seguinte, mas sem grandes resultados, pois o Benfica foi somando pontos atrás de pontos, ao passo que os leões falharam diversos lançamentos.
O intervalo chegou com o Benfica a ganhar por 46-32, mas o Sporting voltou para segunda parte com a pontaria afinada e conseguiu um parcial de 7-0, encurtando, assim, para metade o atrasado para o adversário.
Os leões, com Carlos Cardoso e André Cruz a dar o exemplo pela sua atitude combativa, não mais permitiram que o Benfica fugisse no marcador como na primeira parte, mas ainda assim foram para o quarto final a perder por 61-51.
O Sporting correu atrás do resultado no quatro período, impondo um ritmo elevado nas suas ações defensivas e ofensivas, Carlos Cardoso continuou a ser uma ameaça e os encarnados tremeram, parecendo acusar já alguma fadiga.
Carlos Cardoso converteu três lances livres e o Sporting ficou a um ponto do Benfica (67-66), o que deixou em aberto o desfecho deste jogo intenso e muito disputado.
Um triplo de Broussard a pouco menos de quatro minutos do fim deu novo fôlego a um Benfica que parecia em queda irreversível, já que o Sporting não conseguiu responder à altura, cometeu alguns erros e acabou por ver o rival levar a melhor por 73-66 e apurar-se para a final da prova.
FC Porto 71-62 Oliveirense
O encontro foi um carrossel no que toca ao marcador, com vantagens alternadas, e o FC Porto decidiu o jogo a seu favor com um quarto e último período em que marcou 24 pontos, ao passo que a Oliveirense apontou metade.
Oliveirense teve um arranque forte neste jogo e isso permitiu-lhe ganhar uma vantagem de seis pontos (8-2), o que levou o técnico portista, Fernando Sá, a pedir um time out a meio deste quarto inicial.
Anthony Barber encurtou distâncias com um triplo, mas a equipa de Oliveira de Azeméis manteve-se coesa e, sob a batuta do base Wesley Washpun, manteve-se à frente do marcador
Dois lances livres concretizados por Barber viraram o jogo a favor dos dragões, mas a Oliveirense teve a última palavra e ainda foi a tempo de apontar dois pontos e vencer este quarto (13-12).
FC Porto reagiu no segundo período com uma defesa agressiva e maior eficácia ofensiva, capítulo em que Miguel Queiroz se destacou com seis pontos para a sua conta pessoal.
A Oliveirense conseguiu liderar (19-16), mas contou sempre com a forte oposição portista e esta deu frutos, pois a equipa orientada por Fernando Sá conseguir ir para o intervalo a vencer (32-25).
A segunda metade foi intensa e muito disputada e começou por ser controlada pela Oliveirense, que beneficiou do acerto ofensivo de Darius Carter e de Justin Gordon e da sua superioridade nos ressaltos defensivos (11 conquistados contra apenas três dos dragões).
A Oliveirense apontou 25 pontos no terceiro período e saiu para o derradeiro quarto a vencer (50-47), mas a resposta do FC Porto nos dez minutos finais foi forte e decisiva para o resultado final.
Barber, Omlid e Kloof assumiram as rédeas portistas e os três marcaram 16 dos 24 pontos que a equipa de Fernando Sá marcou neste período, o dobro dos da Oliveirense.
Foi, pois, neste período final que o FC Porto conseguiu distanciar-se da Oliveirense e, gradualmente, construir uma vantagem pontual que lhe garantiu uma vitória suada perante um opositor aguerrido e que só caiu depois de Barber empatar o encontro com um lance livre (55-55).
A partir daí, sim, o FC Porto conseguiu um parcial de 8-0 e deixou a Oliveirense para trás, impondo-se por 71-62 e garantindo, assim, presença no final desta prova, marcada para as 16:30, no mesmo recinto.