Essa opção para a época 2024/25 seria através da Taça Europeia, a segunda competição continental de clubes, com um eventual passo seguinte para a Euroliga, o torneio principal.
"É um grande projeto em que estamos a trabalhar e para o qual há coisas a resolver. Estamos a avançar passo a passo. A decisão será tomada após a Final Four da Euroliga (24-26 de maio, em Berlim). Não temos pressa", declarou à AFP o diretor lituano da empresa que organiza os dois eventos.
A instituição não quer "ficar à margem" deste "mercado interessante com um forte potencial, tanto financeiro como em termos de adeptos", e sublinhou que "todos os desportos" estão a sondar esta abordagem.
No entanto, Motiejunas disse estar ciente das críticas sobre uma possível adição de um clube do Dubai, que obrigaria as outras equipas a fazer longas viagens.
Tudo isto, aliás, enquanto vários clubes europeus, alguns deles históricos (Estrela Vermelha, Partizan de Belgrado, Valência, Virtus de Bolonha), procuram obter uma licença de longa duração para a alta competição.
"Claro que há vantagens e desvantagens. Tudo será posto em cima da mesa e caberá aos clubes acionistas (atualmente 12) tomar a decisão. Seria interessante pelo menos tentar (entrar nesse mercado). Talvez não dê certo, mas pelo menos vamos tentar e ver onde isso nos leva", disse.
Quanto à próxima época, descartou a possibilidade de alterar o formato da Euroliga, na qual continuarão a participar 18 clubes. No entanto, considera "inevitável" pensar num alargamento da competição.
"Estamos abertos a tudo o que nos permita crescer, mas há a questão do calendário e da concorrência com os campeonatos nacionais", afirmou.